segunda-feira, 31 de maio de 2010

Vídeos 3ª etapa

Estão disponíveis os vídeos dos jogos do CEPRAEA da etapa de maio do Circuito Carioca de Beach Handball, assim como o amistoso contra a equipe do Arena disputado no dia 14/05.

Em post posterior virão os comentários sobre a atuação da equipe.

É hora de ver e rever os jogos para deixar os erros cometidos para trás.

A frase de ordem é: COMEÇAR DE NOVO.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Só sei que nada sei - questão de arbitragem

Estátua de Sócrates em Atenas, Grécia

Esse post é um pouco longo, mas vale a leitura. Afinal, quem não teve problemas com a arbitragem? Vale o esclarecimento.

Confronto Fluminense x Unihand Beach pela semifinal da série B, abril de 2010, 2ª etapa do Campeonato Estadual de Beach Handball. Fluminense vence o primeiro set e Unihand o segundo. A partida vai para o "shoot out" (um contra o goleiro). Diz a regra 9, item 8 e 9 sobre o desempate da partida:

9:8 Se ambas as equipes vencerem um tempo de jogo, se utiliza o método de desempate “Shoot Out” (um jogador contra o goleiro). 9:9 Cinco jogadores que estão autorizados a jogar efetuarão arremessos alternados com a equipe adversária.(...) É considerada vencedora a equipe que marcar mais gols após os cinco arremessos.

Até aí tudo bem. Mas o que acontece quando, após os cinco arremessos, o placar do "shoot out" está empatado? Esclarece-se o ponto na continuação da regra 9, item 9:

... Se nenhum resultado foi definido depois da primeira série, o “Shoot Out” continuará. (...) Novamente, CINCO jogadores autorizados a jogar, efetuarão arremessos alternados com a equipe adversária.

Por que o grifo da palavra "cinco"? Porque no jogo ao qual me refiro, após identificar que necessitaria colocar para cobrar o "shoot out" jogadores não tão eficientes nesse quesito quanto os cobradores anteriores, a equipe do Fluminense pôs a cobrar novamente atletas que já haviam cobrado, antes mesmo de fechar o número de CINCO necessários ao encerramento da SÉRIE e, por isso também o grifo da palavra série. Pelo que se pode entender pela regra, "série" corresponde ao conjunto de cobranças efetuadas por CINCO jogadores e parece desnecessária a inclusão da palavra DIFERENTES. Ou não? Por favor se alguém sabe de algo em contrário manifeste-se!

De forma alguma acreditamos que tal atitude tenha sido gerada por qualquer "esperteza" ou "má fé" do Fluminense. Creio que, assim como todos nós, dirigentes, atletas, espectadores e árbitros, houve dúvida em relação à regra do jogo. E a decisão óbvia parecia ser que cobrassem os melhores batedores. Entretanto, o dirigente da equipe do Unihand Beach, alertou à arbitragem para o fato de que o Fluminense estava prestes a repetir um jogador antes do término da série e perguntou se isso era válido. A arbitragem confirmou que nada havia de irregular e que os times poderiam colocar para cobrar qualquer jogador, uma vez que estavam na série alternada. Dessa forma, o Unihand Beach pôs para cobrar apenas seu melhor batedor seguidamente e assim passou a fazer também o Fluminense.

Todos em volta da quadra manifestavam-se de que não era possível tamanho disparate! Mas a verdade é que ninguém tinha certeza do procedimento correto.

Cobravam alternadamente e infinitamente apenas dois jogadores, um de cada time! O que aconteceria? O "shoot out" só acabaria quando algum jogador finalmente cansasse??? Porque erros não pareciam nem próximos de acontecer em virtude da competência do jogadores.

Quando a bola arremessada pelo jogador do Fluminense finalmente já se encaminhava para fora, o que daria a vitória ao Unihand Beach, o secretário da partida apitou para interromper o andamento do desempate. "Finalmente alguém viu que a coisa não podia ser bem assim..." Todos nos questionávamos: e agora? Volta tudo? Volta toda a série alternada? Mas o jogador finalmente bateu pra fora! O Fluminense ia perder...

NÃO!!! Nada disso, continua tudo de onde está. Segundo a arbitragem o problema estava que um jogador não poderia bater seguidamente. Ok... Apesar de tudo, ok. Ninguém tinha certeza de nada. Mas volta de onde eles começaram a se repetir? NÃO!! Só não repete mais o mesmo jogador seguido! Donde se conclui que... era preciso um revezamento de pelo menos dois jogadores da mesma equipe!!! (consultar a regra pra quê?? a criatividade é melhor!) E assim foi feito: de dois em dois os jogadores se repetiram e o Fluminense venceu a disputa indo para a final e posteriormente vencendo a etapa.

Queremos frisar que o Fluminense se mostrou uma equipe digna da posição que conquistou e os problemas deste jogo não desmerecem os resultados obtidos pelo time. A questão não é essa. Nossa preocupação é com as regras e sua aplicação minimamente adequada.

Vamos tentar esclarecer então essa questão. Vamos repetir a regra 9, item 9:

9:9 CINCO jogadores que estão autorizados a jogar efetuarão arremessos alternados com a equipe adversária.(...) É considerada vencedora a equipe que marcar mais gols após os cinco arremessos.
... Se nenhum resultado foi definido depois da primeira SÉRIE, o “Shoot Out” continuará. (...) Novamente, CINCO jogadores autorizados a jogar, efetuarão arremessos alternados com a equipe adversária. (...) Nessa SÉRIE e em qualquer outra subsequente a partida será decidida tão logo uma equipe esteja vencendo por um gol, uma vez que tenha sido feito um número igual de arremessos por equipe.

Nos comentários desta regra existe a seguinte frase:

Se o número de jogadores ficar abaixo de 5 (cinco) em uma série, a equipe em questão terá como conseqüência menor número de arremessos, porque nenhum jogador pode arremessar pela segunda vez na mesma série.

Apesar do comentário se referir a outra questão relativa ao "shoot out", creio que está claro que nenhum jogador pode arremessar pela segunda vez na mesma série. E que CINCO é o número de jogadores que compõe uma SÉRIE.

A questão que fica é a seguinte: não há problema nenhum em haver erros de arbitragem. Errar é humano. Se a arbitragem não sabia exatamente a regra, ok. Mas não havia sequer um livrinho de regra pra consulta na mesa??????!!!! Se tinha, MEU DEUS! Por que ninguém o consultou??? O que vimos foi uma sucessão de erros, falta de estrutura (cadê as regras), falta de critério (pois, se não podia repetir seguidamente o mesmo jogador, era preciso retornar ao ponto onde começaram a se repetir, não?) e, ao que me parece, faltou uma "pitada" de humildade para se admitir que não se tinha certeza do procedimento e consultar a regra, ou se não havia regra, pelo menos questionar outros árbitros.

Na etapa de maio, certamente o CEPRAEA estará com as regras debaixo do braço. Não somente para casos que possam acontecer conosco, mas para podermos auxiliar quem quer que seja, equipes ou arbitragem.

Se alguém tem algum conhecimento que possa ajudar a esclarecer a questão, favor manifestar-se.

"Só sei que nada sei" (Sócrates - filósofo grego)

domingo, 2 de maio de 2010

"O despertar de uma paixão"

Beach Handball: paixão à primeira vista eternizada por Michell

Como anunciado em post anterior, agora é vez de todo mundo conhecer um pouco mais sobre o camisa 6 (que queria ser 2 hehe) do CEPRAEA. Michell é um cara de fala tranquila, mas de atitude muito firme. Dedicado é uma ótima palavra para descrevê-lo, mas devotado também não seria um exagero. Esses adjetivos se expressam bem pela tatuagem que o atleta fez no braço: um painel em homenagem ao Beach Handball. Recém chegado à modalidade, Michell se apaixonou por ela e a eternizou em sua pele. Certamente, a intensidade dessa relação jamais será esquecida.
Dando continuidade ao formato de perguntas objetivas, tentamos trazer um pouco do espírito do nosso versátil Michell que não hesita em se colocar à disposição do time para qualquer função que seja necessária, sempre com muita personalidade.

Quem quiser, faça perguntas a ele. Já de antemão: Meninas, ele tem namorada. rsrs

Nome: Michell dos Santos Borba
Idade: 20 anos
Nº da camisa: 6

Por que decidiu fazer a tatuagem?
Gosto muito do esporte (handebol) e na minha vida deixou de ser apenas um esporte e se tornou um estilo. Mais de 1/3 da minha vida dedicados ao handebol/handbeach, por isso decidi fazer a tatuagem para eternizá-lo no meu corpo e na minha vida.

Como foi o processo para fazê-la?
Quando comecei no handbeach estava há um ano parado. Ao mesmo tempo me transferi de curso: Odontologia para Educação Física. Ou seja, uma reviravolta na minha vida (na minha concepção uma BOA reviravolta). Fiquei muito mais feliz comigo mesmo e resolvi fazer uma tatuagem, pois sempre quis. Não achei tema melhor do que esse, Beach Handball, uma novidade na minha vida que só veio para me melhorar e ainda espero muitas coisas boas da modalidade.

Quanto tempo pratica handebol? Onde aprendeu?
Pratico há 7 anos. Aprendi no CMRJ - Colégio Militar do Rio de Janeiro.

Como entrou para o CEPRAEA?
Amigos do CMRJ me falaram do time que estava em formação, precisando de sangue novo, time dedicado que dá muita atenção para a parte física e também para a técnica. Não havia oportunidade melhor.

Beach Hand é bom porque... É uma modificação para melhor do handebol de quadra.
Beach Hand é ruim porque... Não achei uma frase para isso, beach hand é bom !!

O que faz fora das quadras para melhorar como atleta?
Estudo e malho, para melhorar a mente e a parte física.

2 pontos fortes como jogador de Beach Hand: determinado e equilibrado emocionalmente.
2 pontos que precisa melhorar como jogador de Beach Hand: impulsão e marcação.
2 qualidades como pessoa: sincero e engraçado.
2 pontos que precisa melhorar como pessoa: às vezes pensar antes de agir e ser mais estudioso

Qual seu ídolo? Por quê?
Antônio Hermínio Guerra Peixe. Porque além de formar o meu lado atleta, me formou como pessoa e foi nele que me espelhei inclusive para fazer Educação Física. Pedi conselhos a ele e como sempre me ajudou muito, não falando só coisas boas e sim a realidade.

Qual seu ídolo esportivo? Por quê?
Meu pai, pois a vida toda dele lotou o armário da casa dele com medalhas desde a época que estudou no Colégio Militar até os dias de hoje participando de maratonas.

Outro esporte fora o handebol? Basquete.

O que faz fora o Beach Hand?
Faculdade de Educação Física na Gama Filho, namoro, faço musculação e corrida.

Nas horas vagas o que mais gosta de fazer?
Ficar no computador,ver televisão (sportv) rs.

Uma história engraçada da infância ou adolescência (conte com detalhes. Faça-nos rir):
Mais ou menos quando eu tinha 10 anos de idade, era viciado em cards de Pokemon. Um belo dia, ao acabar de receber a mesada, na época coisa de 30 reais, resolvi ir escondido com meu amigo a um outro bairro para comprar cards. Não avisei a minha família e demorei muito, inclusive tomei sorvete, fiquei passeando e etc. Quando cheguei em casa, mais ou menos 3 horas depois, todos do prédio estavam atrás de mim e minha avó desesperada. O que aconteceu quando cheguei em casa? Minha avó pegou os cards da minha mão e sem dó cortou todos em pedaços pequenos com uma tesoura =/ rs. Chorei muito e fiquei tentando colá-los depois, mas não adiantou rs. Quando saírem de casa avisem por favor! rs

3 filmes: Avatar; Esporte Sangrento; e A Era do Gelo (os 3).
3 livros: Fortaleza Digital; 007 Cassino Royale; e Anjos e Demônios.
3 músicas: Take me out - Franz Ferdinand; Shout it out loud - Kiss; I Was Made For Love You - Kiss.

Comida: Outback /Cachorro quente (confesso que estou tentando fechar a boca rs)
Para me agradar chegue com... Chocolate crocante.
Me irrito com... Futilidade.
Não posso viver sem... A Paulinha e handebol.
5 coisas de seu “kit de sobrevivência”: computador, televisão, amigos, família e Paulinha =)
Daqui a 5 anos eu pretendo estar...
Não pretendo planejar, mas espero estar jogando, trabalhando e estudando.

Uma frase.
"O jogador de handebol no Brasil é parecido com o jogador de futebol de um time pequeno do interior, joga por amor e não para ter reconhecimento, já que isso é difícil"