Este texto pós etapa poderia ter diversos temas centrais. Assim, ao invés de apenas um, procurarei fazer diversos posts para contemplar cada um dos pontos interessantes da 4ª etapa do Circuito Carioca de Beach Handball - série C - que aconteceu ontem, sábado, 27/06/2011. Tratarei dos resultados e desempenhos das equipes na competição em si. Escreverei sobre os acertos (sim! acertos!) da arbitragem. Sobre a estreia de Felipe Pereira e as voltas de Davi e Cayo, este último de forma brilhante. Sobre a merecida volta da equipe de Três Rios à série B e o ponto positivo de se ter mais equipes disputando o campeonato. Sobre a dificuldade de ter encontro marcado todo mês com os próprios defeitos.
Começo, portanto, com um resumo de como se deram as disputas da série C. Num dia nublado, de temperatura agradável, a série que é o primeiro degrau para quem quer chegar ao topo, estava divida em dois grupos: A - equipes da capital; B - equipes de outras cidades. No primeiro grupo, enfrentaram-se CEPRAEA, Nasa e Ferreira Viana. No segundo, Paty, Itaguaí, Três Rios e Macaé. Verdade seja dita: o grupo do "interior" apresentou handebol de nível mais alto desde a fase de grupos, a partir da qual se classificaram CEPRAEA e Nasa do grupo A e Três Rios e Macaé do grupo B.
Nos coube enfrentar Macaé na semifinal. Perigosa, vibrante e entrosada, a equipe da "Cidade do Petróleo" nos deu trabalho e precisamos ir para a disputa de um contra o goleiro para passar à final. A expulsão de Wagner, depois de 2 exclusões, pesou na performance do nosso time. O placar foi apertado e, devemos admitir, poderíamos ter apresentado melhor desempenho durante a partida para evitar a decisão no shoot out. Não foi da forma ideal, mas passamos à final.
Diante da equipe de Três Rios, sabíamos que precisávamos melhorar em relação à partida anterior. Nosso adversário sempre se apresentou como um obstáculo complicado de ser ultrapassado na história dos confrontos e vinha apresentando bom handebol desde o início dessa 4ª etapa.
A final começou em ritmo lento para ambos os ataques e o primeiro set foi fechado em 12 x 07 a nosso favor. No intervalo, nosso pivô Ítalo, que se apresentou mais uma vez muito bem, alertou: "Os dois times entraram com pouca força de ataque! O placar foi baixo... Ainda não acabou! Precisamos melhorar!"
Os ataques melhoraram: 17 x 17. Mas a análise preliminar que faço é: poderia ser melhor. Seja devido ao cansaço, seja nervosismo, seja apatia, seja por "força do cosmo" ou qualquer outro motivo que precisa ser melhor investigado, nosso saldo poderia, devia e TINHA que ter sido melhor. Não foi. O empate levou o jogo para o gol de ouro e, ao perdermos a nova saída de bola, nos vimos dependentes de mais um milagre do nosso goleiro Cayo que, apesar do dia espetacular, não conseguiu evitar o gol do melhor chutador do time adversário para encerrar o set.
No um contra o goleiro, tivemos desempenho decepcionante e perdemos nada menos que os 3 primeiros arremessos. É pedir demais pra "São Cayo". Nosso goleiro ainda salvou a equipe defendendo um chute simples e permitindo a batida de mais um arremesso do CEPRAEA com Jonathan. Porém, na segunda tentativa para fechar o jogo, o central Bruno Verly arremessou no canto esquerdo. Cayo ainda tocou na bola, mas não foi suficiente para evitar a derrota.
Três Rios retornam à série B. CEPRAEA tem pelo menos mais uma série C pra disputar no próximo mês. Não apresentamos tudo o que poderíamos. E isso é frustrante. Mas diante do que vejo nos treinos, sei que estamos à beira de um salto de desempenho, com destaque para as recentes melhoras de Alex e Antonio, que voltaram a evoluir; para o desempenho de BC que parece ter voltado a ser o BC; para o retorno do nosso canhoto e líder Davi; para a chegada de Felipe Pereira que promete ser peça muito importante em breve; para a volta do goleiro Cayo de forma segura e fundamental para garantir nossa defesa.
Se tivéssemos vencido, continuaríamos trabalhando. Perdendo, continuaremos trabalhando. Fica a dica da personagem Dory do filme "Procurando Nemo": Continue a nadar, pra achar a solução. No escuro da série C, continuaremos a nadar pra achar a solução.
Novas perspectivas se abriram! Gente nova chegando, gente antiga voltando. Vamos acertar os ponteiros, colocar todo mundo no mesmo ritmo e chegaremos mais fortes!!
Começo, portanto, com um resumo de como se deram as disputas da série C. Num dia nublado, de temperatura agradável, a série que é o primeiro degrau para quem quer chegar ao topo, estava divida em dois grupos: A - equipes da capital; B - equipes de outras cidades. No primeiro grupo, enfrentaram-se CEPRAEA, Nasa e Ferreira Viana. No segundo, Paty, Itaguaí, Três Rios e Macaé. Verdade seja dita: o grupo do "interior" apresentou handebol de nível mais alto desde a fase de grupos, a partir da qual se classificaram CEPRAEA e Nasa do grupo A e Três Rios e Macaé do grupo B.
Nos coube enfrentar Macaé na semifinal. Perigosa, vibrante e entrosada, a equipe da "Cidade do Petróleo" nos deu trabalho e precisamos ir para a disputa de um contra o goleiro para passar à final. A expulsão de Wagner, depois de 2 exclusões, pesou na performance do nosso time. O placar foi apertado e, devemos admitir, poderíamos ter apresentado melhor desempenho durante a partida para evitar a decisão no shoot out. Não foi da forma ideal, mas passamos à final.
Diante da equipe de Três Rios, sabíamos que precisávamos melhorar em relação à partida anterior. Nosso adversário sempre se apresentou como um obstáculo complicado de ser ultrapassado na história dos confrontos e vinha apresentando bom handebol desde o início dessa 4ª etapa.
A final começou em ritmo lento para ambos os ataques e o primeiro set foi fechado em 12 x 07 a nosso favor. No intervalo, nosso pivô Ítalo, que se apresentou mais uma vez muito bem, alertou: "Os dois times entraram com pouca força de ataque! O placar foi baixo... Ainda não acabou! Precisamos melhorar!"
Os ataques melhoraram: 17 x 17. Mas a análise preliminar que faço é: poderia ser melhor. Seja devido ao cansaço, seja nervosismo, seja apatia, seja por "força do cosmo" ou qualquer outro motivo que precisa ser melhor investigado, nosso saldo poderia, devia e TINHA que ter sido melhor. Não foi. O empate levou o jogo para o gol de ouro e, ao perdermos a nova saída de bola, nos vimos dependentes de mais um milagre do nosso goleiro Cayo que, apesar do dia espetacular, não conseguiu evitar o gol do melhor chutador do time adversário para encerrar o set.
No um contra o goleiro, tivemos desempenho decepcionante e perdemos nada menos que os 3 primeiros arremessos. É pedir demais pra "São Cayo". Nosso goleiro ainda salvou a equipe defendendo um chute simples e permitindo a batida de mais um arremesso do CEPRAEA com Jonathan. Porém, na segunda tentativa para fechar o jogo, o central Bruno Verly arremessou no canto esquerdo. Cayo ainda tocou na bola, mas não foi suficiente para evitar a derrota.
Três Rios retornam à série B. CEPRAEA tem pelo menos mais uma série C pra disputar no próximo mês. Não apresentamos tudo o que poderíamos. E isso é frustrante. Mas diante do que vejo nos treinos, sei que estamos à beira de um salto de desempenho, com destaque para as recentes melhoras de Alex e Antonio, que voltaram a evoluir; para o desempenho de BC que parece ter voltado a ser o BC; para o retorno do nosso canhoto e líder Davi; para a chegada de Felipe Pereira que promete ser peça muito importante em breve; para a volta do goleiro Cayo de forma segura e fundamental para garantir nossa defesa.
Se tivéssemos vencido, continuaríamos trabalhando. Perdendo, continuaremos trabalhando. Fica a dica da personagem Dory do filme "Procurando Nemo": Continue a nadar, pra achar a solução. No escuro da série C, continuaremos a nadar pra achar a solução.
Novas perspectivas se abriram! Gente nova chegando, gente antiga voltando. Vamos acertar os ponteiros, colocar todo mundo no mesmo ritmo e chegaremos mais fortes!!
Como foi falado no outro post: "Não devemos nos embriagar pelas grandes alegrias e nem nos deixar abater pelas grandes frustrações."
ResponderExcluirLogo logo vocês vão retornar aos títulos!
Abraços
ALEXANDRE